Para a Estranha do bar,
Você sempre tão sozinha, sempre tão misteriosa, sempre tão discreta,
sempre você. Você que está sempre ali, no canto escuro, com o copo cheio e
escrevendo em seu surrado caderno. Seus olhos nunca se erguem o bastante para
que eu veja a cor deles, mas deve combinar com seu cabelo vermelho. Não importa
o quão cedo eu chegue, você sempre está lá, e não importa o quão tarde eu vá
embora, você continua lá.
Sabe, eu não queria muita coisa, só queria saber seu nome, para que eu
possa parar de te chamar de a Estranha em meus pensamentos.Quem sabe um dia eu
crie coragem e sente na mesa junto a você, só para poder ouvir a sua voz e
sentir o seu cheiro, ou quem sabe te chamar para sair, para ouvir sua história
e você ouvir a minha.
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